Japamala de açaí: tropicalizando a tradição milenar
Na tradição indiana, a confecção dos japamalas geralmente é feita com sementes de rudraksha – também conhecidas como lágrimas de Shiva, considerada a manifestação mais potente da Força Cósmica. Daí vem o fato da rudraksha ser objeto de veneração. As contas de rudraksha são as sementes do fruto da rudraksha, árvore botanicamente chamada de Elaeocarpus GANITRUS Roxb. Leia mais sobre as sementes de rudraksha aqui e aqui.
Para “tropicalizar” a tradição milenar indiana e tornar o japamala algo mais acessível à nossa realidade e cultura, optamos também pelo uso das sementes de açaí na confecção dos japamalas. Sim! São as sementes obtidas pelo fruto do Açaizeiro, a mesma árvore que nos presenteia com o delicioso açaí!
O açaí é reconhecido por suas propriedades medicinais e sempre foi utilizado pelas populações indígenas da floresta amazônica por seus poderes de cura, além de alimento. No Brasil, além de muito utilizado na culinária dos povos da região Norte, também é fonte diversificada de matéria-prima para a confecção de artesanatos.
No caso das sementes, acredita-se que estes elementos carregam em si a energia de proteção e força da floresta, bem como das propriedades terapêuticas utilizadas há séculos pela medicina indígena, além da beleza e riqueza de suas cores naturais. Os principais efeitos fitoterápicos do açaí são antioxidante, vasodilatador, antiinflamatório, tônico natural e energético.
Conteúdo produzido por Mãos Ocupadas. A cópia e distribuição é autorizada desde que citada a fonte.
Publicado originalmente em nosso saudoso blog do Blogger numa segunda-feira, 11 de agosto de 2014.
Bom dia! Gostaria de saber como energizar um japamala de semente de açaí. Obrigada!!!
Olá Isis,
ficamos gratos pela sua mensagem.
Preparamos um post super especial sobre como energizar seu japamala. Não importa de qual material é feito. O importante é mantê-lo energizado e em uso.
Aproveite a leitura: https://maosocupadas.com.br/dicas-para-ativar-o-seu-japamala/
Um abraço e boas práticas,
Mãos Ocupadas